Alguém aí gosta de uma lagarta? acha linda!? Eu particularmente tenho me esforçado para olhá-la como metáfora de mim mesma.
Afinal, é no estado da lagarta que cada um de nós está. Todos somos lagartas buscando a metamorfose.
Quando descobrimos algo que nos amarrava à determinadas questões, aspectos não tão bons a respeito de si ou qualquer coisa que nos impede de crescer e ir adiante, as palavras mágicas são: RECOLHIMENTO e ACOLHIMENTO.
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Assim como lagartas, PRECISAMOS NOS RECOLHER E NOS ACOLHER. Cada uma em seu tempo.
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Nos meus processos de autoconhecimento e naqueles para os quais sirvo como auxiliar, percebo que o mais difícil é perceber o valor dos sentimentos que vêm depois dos insights (sabe o dia seguinte?!), depois da sensação de “wow”!
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Já percebeu que logo depois somos assoladas por um sentimento de apego, um medo de sentirmos leveza? Vem uma tristeza, um sentimento de inadequação misturado ao de raiva? De fato é a tristeza da percepção, a tomada de consciência dada pela inadequação e a raiva como combustível para ação. Mas o que geralmente fazemos? Ficamos presas nesses sentimentos negativos sem observar o que eles nos trazem de informação.
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É como se disséssemos a nós mesmas, de modo inconsciente: o que faço agora? O que faço com essa liberdade? Como vou viver livre dessa amarra que percebi, desse “defeito”, “Dessa característica de personalidade”?

Buscamos asas, mergulhamos fundo para achá-las e no momento que precisamos soltar a “casca” sentimos apego.

Por isso, muito recolhimento e acolhimento. Observe o seu movimento, observe o que você sente, em qual parte do corpo você está concentrando as suas emoções. Anote.
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Escreva sobre o que está sentindo numa folha, num caderno.
Tome mais água. Se é de silêncio que você precisa, busque um tempo de silêncio. Se é um ar mais puro, encare uma caminhada, até a esquina na rua de casa. Sentar no jardim, mexer numa planta, fazer um desenho… respire fundo e observe.
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Recolhimento e acolhimento nos traz força. Há sempre uma mola propulsora no fundo do nosso poço.

Às vezes achamos sozinhos, às vezes precisamos de ajuda para observarmos onde ela está…

com carinho,

Elaine

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